terça-feira, 31 de janeiro de 2012

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

NOVOS GRUPOS RVCC - Nível Secundário

     Amanhã, dia 19 de Janeiro de 2012, novos grupos iniciarão o processo de reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC) de nível secundário. As pessoas convocadas deverão comparecer às 19h30, na Sala A3, onde serão recebidos pelos Profissionais RVC Dr.ª Carina Reis e Dr. Daniel Gonçalves que palmilharão este percurso, juntamente com a Equipa de Formadores e restantes elementos deste Centro Novas Oportunidades.

          Gostaríamos de trazer à memória as palavras de Roberto Carneiro, de modo a servirem de mote inspirador porque, na Iniciativa Novas Oportunidades, o centro do processo educativo está na individualidade do adulto aprendente que a partir da sua história de vida explicita saberes, competências. 

      «A construção do conhecimento, o construto social e pessoal é algo que eu apreendo a partir do meu posicionamento pessoal: dos meus interesses, formação anterior, experiência. A minha identidade e personalidade determinam a forma como construo o conhecimento.

    (...) A pedagogia hoje tem de ser inclusiva. Tem de aceitar, respeitar e acarinhar as diferenças. Tem de ser pobre do Outro. Não tem de ser rica de si próprio. Há pessoas que são ricas de si próprias e não são pobres dos outros, mas é preciso perceber que só o Outro é que me completa. O Outro é a outra metade de mim próprio. Sem o Outro sou apenas metade. A minha completude realiza-se ao ir ao encontro do Outro. 

      (...) A educação dialógica é fundamental . Ninguém aprende sem diálogo. A condição dialogal é a condição basilar do professor: ninguém pode ensinar sem aprender.

      O futuro da educação nas nossas escolas é formar pessoas e comunidades. Durante muito tempo pensou-se que a escola estava centrada em programas, livros didáticos, software, salas de aula confortáveis, equipamentos… não é verdade. As boas escolas são feitas de boas pessoas e bons alunos. Podem não ter equipamento nenhum. São as pessoas e as comunidades fortes que fazem uma boa escola. Coesão. Capital social. Coesão. Com uma comunidade forte consegue-se maravilhas. Uma comunidade fraca, fragmentada, não faz nada. 

     O futuro da educação: trabalhar as pessoas e as comunidades.»

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

NOVOS GRUPOS RVCC

     Empenhados no desenvolvimento integral dos adultos aprendentes que no Centro Novas Oportunidades da Escola Básica e Secundária de Barroselas procuram ampliar os seus percursos de educação e formação, terão início AMANHÃ, dia 17 de Janeiro, às 14h30, na Sala de Formação - Bloco B - novos grupos de Reconhecimento e Validação de Competências, de nível básico. 

   Congratulamo-nos com a adesão destes candidatos que pretendem ver validadas e certificadas competências que foram adquirindo ao longo da vida, à luz do Referencial de Competências-Chave - matriz a partir da qual evidenciam o modo como conquistaram conhecimentos nas seguintes áreas:

  • Linguagem e Comunicação
  • Matemática para a Vida
  • Cidadania e Empregabilidade
  • Tecnologias da Informação e Comunicação
   Num momento conturbado, no que diz respeito ao investimento na formação de adultos, estas pessoas são o rosto daqueles que reconhecem na educação a chave para enfrentar os desafios futuros - só através da abertura a novos horizontes culturais poderemos respeitar a diferença e participar ativamente no desenvolvimento do país, das relações interpessoais, da escala de valores, fazendo confluir no Projecto de Desenvolvimento Pessoal a convicção de que a responsabilidade nos implica enquanto agentes construtores de ESPERANÇA!
   À equipa técnico-pedagógica envolvida e aos adultos e suas famílias votos dos melhores sucessos pessoais e profissionais!

FORMAÇÕES MODULARES CERTIFICADAS 2011



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

DESAFIO N.º 1


CONCURSO: DESAFIA-TE A TI MESMO 2012!


2012... NOVO PROJETO - NA SENDA DA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS


     Os desafios colocados à escola, hoje, não podem assentar na intuição e na boa vontade; a educação e formação de adultos ao longo da vida exige um investimento sério por parte dos agentes e das instâncias governamentais. Importa, contudo, referir, recordando Habermas, que não é com irrupções do “mundo dos sistemas” que damos sentido ao “mundo da vida” e comprometemos os seus atores. O compromisso ético para com a profissão que abraçamos escolher dá-se com-preendendo o horizonte de sentido do que queremos ser enquanto instituição situada.

          Qual é o traço que nos distingue e confere um rosto único e com-sentido?
          Vendo-nos ao espelho, reconhecemo-nos nos gestos e atitudes?
         Somos uma soma de indivíduos (agregado escolar contabilizado pelo SIGO, SIIFSE, MISI@...) ou uma comunidade educativa, comprometida, capaz de acolher o outro, de assumir a responsabilidade na construção de um futuro mais humano?

            E agora… vêm-me à mente as palavras: acreditamos nisto?
           Tal como no mito de Pandora, pese embora todos os males que assolam a humanidade, e a Escola em particular, existe um segredo bem guardado no interior da caixa e nos faz experimentar a alegria do dever cumprido (que se vai cumprindo…).

        Os adultos com quem contactamos diariamente testemunham a importância que os processos de aprendizagem passaram a ter nas suas vidas (Processo RVCC, Cursos EFA, Formações Modulares Certificadas), e como ficaram impregnados pelo projeto de uma aprendizagem construída ao longo da vida. Afinal, aprender, com efeito, compensa.
Os filhos que percorreram com eles este caminho, para além de terem construído laços de proximidade e confiança, quando alunos, passam a ver a escola com outros olhos – deram-se passos de justiça social dando espaço à “educação como um tesouro a descobrir”. 
O trabalho das equipas técnico-pedagógicas contribuiu para desocultar o rosto da pessoa, cada vez mais consciente dos talentos próprios, das potencialidades criativas, do seu dever de contribuir pelo desenvolvimento coletivo. 

Precisamos de colocar a Educação ao Longo da Vida no coração da Sociedade. Este projeto recebe a sua inspiração no Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre a Educação para o Século XXI e no qual se refere os quatro pilares considerados como as bases da Educação:
1. Aprender a Conhecer – “combinando uma cultura geral, suficientemente vasta (…) significa aprender a aprender de modo aos adultos poderem beneficiar das oportunidades que a educação ao longo da vida oferece”.
2. Aprender a Fazer – “adquirindo não só uma formação profissional qualificante mas, sobretudo, competências que o tornem apto a enfrentar desafios e a trabalhar em equipa”.
3. Aprender a Viver Juntos – “desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção de como estamos interligados (interdependentes) uns com outros… Precisamos, cada vez mais de valorizar o trabalho em pequenas “comunidades de investigação” onde os conflitos podem ser um motor impulsionador de conhecimento, de razões para construir a Paz e a Esperança.
4. Aprender a Ser – “Para desenvolver a sua personalidade, de modo a agir com maior capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade social, sem descurar a compreensão integral do indivíduo: a sua memória, capacidade de raciocínio, desenvolvimento do sentido estético, capacidades físicas, aptidões comunicativas e relacionais.”

Há ainda outro repto para o horizonte de 2020… privilegiar a dimensão subjetiva do ato de aprender; como refere Roberto Carneiro, fazer da vida a sede e a narrativa da aprendizagem, numa triangulação:
- da dimensão da participação social e democrática;
- do desenvolvimento pessoal e cultural;
- da empregabilidade.
            
     Um Novo Ano, Nova Esperança, Novos Projetos... e a certeza de que a Iniciativa Novas Oportunidades tem sido uma autêntica possibilidade para todos aqueles que, com brio e empenho, têm construído percursos qualificantes idóneos, sustentados na aprendizagem e na valorização dum papel interventivo na vida pessoal, social, profissional...

     Votos de sucessos pessoais e profissionais!

     Pela Equipa Técnico-Pedagógica
     Maria Teresa da Costa Almeida