domingo, 29 de maio de 2011

BASTA UM GESTO... E «ALIMENTE ESTA IDEIA!»

Até ao próximo dia 5 de Junho o BANCO ALIMENTAR disponibiliza a sua plataforma on line através da qual pode colaborar com esta Instituição que ajuda tantas pessoas em dificuldades. Tornemos realidade as palavras do Poeta quando refere que o "sonho comanda a Vida", basta querer e, mais ainda, fazer...

Participe!
Colabore, com o que puder... está ao seu alcance!

O  endereço encontra-se disponível em: http://www.alimentestaideia.net/

sexta-feira, 27 de maio de 2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

CONVITE: I RALLY PAPER PELO AMBIENTE

 

    Uma iniciativa da Escola Básica e Secundária de Barroselas e que se integra, plenamente, nos diversos trabalhos desenvolvidos pelos Adultos aprendentes deste Centro Novas Oportunidades.

  Participemos nesta Iniciativa que certamente propiciará um excelente domingo em família, com os amigos, à procura do sabor da descoberta...

   CONTAMOS CONSIGO!

terça-feira, 17 de maio de 2011

REALV - ML "Júri de Certificação Conjunto"

A Rede de Educação e Aprendizagem ao Longo da NUT III - Minho – Lima vai promover mais uma sessão de Júri de Certificação Conjunto, a ter lugar no dia 27 de Maio de 2011, pelas 17h e 45m, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, na Avenida do Atlântico, em Viana do Castelo.
Este trabalho faz parte de uma série de júris de certificação, agendados de modo a possibilitar que todos os Centros Novas Oportunidades que integram a REALV-ML possam trabalhar colaborativamente, partilhando instrumentos e metodologias de acção, propiciando a análise e o debate dos Portefólios Reflexivos de Aprendizagens entre as equipas técnico-pedagógicas intervenientes e os colegas dos demais Centros, assim como dar visibilidade ao trabalho realizado nos diversos locais onde os Centros se localizam.
Considerando que este projecto está a ser lançado em bases que permitirão tornar realidade o desafio da Educação e Formação de adultos, num projecto holístico, ao Longo da Vida, os Centros Novas Oportunidades participantes gostariam muito de poder contar com a sua presença.

P'la REALV
Cidália Parente
Dores Silva
Marina Queirós





segunda-feira, 9 de maio de 2011

Júri de Certificação - Nível Secundário


     No âmbito do Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências de Nível Secundário, no próximo dia 11 de Maio de 2011, quarta-feira, terá lugar um Júri de Certificação de Nível Secundário. Contará com a presença de seis candidatos que depois de um percurso desafiante chegaram a esta etapa do seu projecto formativo. São eles:
  • David Martins Dias  
  • Deolinda Carvalho da Silva
  • Maria Ester Felgueiras 
  • Hélder Coelho 
  • Pedro da Cruz 
  • Raquel Ferreira      
     Convidamos a comunidade educativa e todos aqueles que gostariam de conhecer esta face final  do Processo RVCC a estarem presentes neste marco que indicia novos horizontes em nome do desenvolvimento pessoal, ao Longo da Vida.

      Aprender não faz parte de um tempo especificamente situado: aprendemos SEMPRE - APRENDER COMPENSA!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Dia 4 de Maio - «TRABALHO EM REDE NA ESTEIRA DO DESENVOLVIMENTO DAS COMUNIDADES»

     Decorreu num clima de colegialidade e partilha, o Seminário organizado pela  Rede de Educação e Aprendizagem ao Longo da Vida, Minho e Lima (REALV - ML). No decorrer dos trabalhos, a Dr.ª Cristela Oliveira e a Dr.ª Marta Martins, representantes da REALV - ML, traçaram uma perspetiva dos esforços desenvolvidos pela REDE, explicitando uma experiência colaborativa, fulcral para um projeto centrado na pessoa dos adultos - público alvo do trabalho dos Centros Novas Oportunidades, com recurso a metodologias concertadas, numa cultura de excelência e melhoria contínua.

     O Dr. João Guerreiro fez uma excelente exposição centrada na atuação, crítica, do avaliador externo para a concretização do Referencial. Um olhar projetado para o exercício desta função "ao serviço do Outro". No seu entender, "quando deixarmos de estar ao serviço do Outro este processo abre falência". Centrou a sua reflexão em três eixos de atuação do avaliador externo: ético-deontológico; inserção comunitária; intervenção técnico-científica e na dinâmica do júri de certificação. Uma nota de reflexividade para as equipas técnico-pedagógicas a partir das suas palavra:s « ...porque não privilegiamos os "porquês" e a origem e o imbricamento das coisas, em vez de tanta informação e detalhes técnicos? É pragmático todo esse conhecimento exaustivo?; Qual o risco de novas rotinas/uniformidades?; Que défice de valorização do quotidiano distintivo? que VALOR ACRESCENTADO?

     A Dr.ª Olívia Santos Silva, coordenadora da Equipa ENOP da DREN, centrou a sua reflexão na relevância do Tecer da REDE enquanto repto para a Participação em culturas colaborativas, consideradas o espaço privilegiado para o emergir de  um trabalho com rosto; um coletivo de sinergias alicerçadas em objetivos comuns, vinculados a um compromisso responsável com a função dos Centros Novas Oportunidades na Educação e Formação ao Longo da Vida.

     A Dr.ª Maria do Carmo Gomes, Vice-Presidente da Agência Nacional para a Qualificação, propiciou uma análise rigorosa da intervenção dos Centros Novas Oportunidades da NUT III - Minho-Lima e os retos colocados ao nível da gestão estratégica em prol da Educação e Formação de adultos ao Longo da Vida. Referiu, de igual modo, a relevância das práticas de qualidade e do trabalho em rede desenvolvido pelas equipas técnico-pedagógicas de modo a otimizar as ofertas formativas e assumir os riscos próprios deste Projeto encarando-os como "desafios para a ação", propiciando o aumento dos níveis de educação-formação da população adulta das áreas de influência dos Centros.

     Aqui fica a ligação para a Memória Fotográfica deste Seminário e uma pequena mostra das Fotografias feitas pelo Prof. Rui Costa, da ESM.


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Ler, reflectir, para através do pensar, agir...


EDUCAÇÃO E COMUNIDADES HUMANAS  REVIFICADAS -  UMA VISÃO DA ESCOLA SOCIALIZADORA NO NOVO SÉCULO

Roberto Carneiro
 
 
Se o século que está preste a encerrar evidencia profundas feridas, o novo tempo que se abre com o início do século XXI está imbuído de esperança. Será notoriamente um tempo de novas exigências sociais, onde a arte de viver juntos surge como meio de cicatrizar aquelas múltiplas feridas que, no século XX resultaram do império do ódio e da intolerância.
 
A humanidade mal se reconhece no espelho deformante onde aparecem como estigmas os males de que sofrem nossas sociedades. O novo curso da história que, desde 1989, tem provocado o triunfo de uma lógica econômica implacável, baseada na lei do mais forte e subordinada às exigências de um neoliberalismo sem alma, impõe necessariamente um sobressalto de nossa consciência, um despertar ético ante a questão social fundamental que o aumento das desigualdades no mundo constitui. Trata-se de uma equação complexa, definida por um conjunto de variáveis, sendo as principais entre elas as seguintes:
 
  1. Sintomas preocupantes de “fadiga” social decorrente de situações de extrema pobreza (poverty fatigue).
  2. Uma nova miséria de dimensões múltiplas na qual o efeito de factores multiplicadores de pauperização se acelera no plano cultural, material, espiritual, afectivo e de cidadania. 
  3. O declínio do capital social numa sociedade que cultiva o risco e onde prevalecem pulsões individualistas e destruidoras da confiança nas relações interpessoais. 
  4. O carácter conflitual e vertical das relações sociais, determinadas por uma lógica que se exerce em múltiplos sentidos e corresponde à acção de diversos grupos de interesse, bem como a progressiva substituição da luta de classes por conflitos étnicos ou religioso-culturais anuncia a eclosão de movimentos tribais de grande envergadura. 
  5. O abandono do espaço cívico, fundador de civilização, a um mercantilismo exacerbado, gerador de dualismo e exclusão.
  O século XXI enfrenta, assim, o seu maior desafio: o da reconstrução das comunidades humanas. Abundam os sinais de impaciência; as sociedades humanas pressentem que uma projecção linear das pesadas tendências do século que se aproxima do seu termo não augura um destino feliz. À massificação e ao individualismo que caracterizaram a primeira geração de tecnologias da informação e da comunicação, levando ao paroxismo o modelo económico triunfante, sucede-se, no momento, uma segunda geração tecnológica em que se começa a recuperar a ideia de interacção em redes bem como o valor das relações de vizinhança (virtual). A sociedade cognitiva assentada na ética da partilha do conhecimento e em fenómenos de cognição que brotam de relações interpessoais sem fronteiras, que se tornaram possíveis pela globalização do planeta, afigura-se favorável ao alastramento de valores pós-materialistas. 

 Assim, a solidariedade e o novo espírito comunitário podem ressurgir naturalmente como princípio orgânico e organizador de vida, como alternativa à exclusão e à desvitalização suicida do tecido social. Neste quadro, as instâncias básicas e estáveis de socialização como a família e a escola são reconvocadas a reassumir o seu papel nuclear na implantação dos alicerces duradouros da sociedade do futuro. 

 Educar sempre foi e continua a ser hoje uma tarefa eminentemente social. A formação da personalidade madura resulta tanto do fortalecimento da autonomia pessoal como da construção de uma alteridade solidária, ou seja, do processo de descoberta do outro como atitude moral. A humanização concebida como crescimento interior do indivíduo encontra seu pleno desenvolvimento no ponto onde se encontram de modo permanente os caminhos da liberdade e da responsabilidade. Os sistemas educativos são fonte, simultaneamente, de capital humano (Becker), capital cultural (Bourdieu) e capital social (Putnam). Das cinzas do homem lobo do homem — homo homini lupus — pode nascer o homem amigo do homem — homo homini amicus — graças a uma educação pessoal e social fiel à sua intencionalidade comunitária. 

 A tarefa é gigantesca e o mandato indeclinável visto que dele depende a construção da nova ordem social no século vindouro. Mas é, sobretudo, pela formação para a justiça que se pode reconstituir o núcleo de uma educação moral das consciências que supõem uma cultura cívica feita de inconformismo e de recusa perante a injustiça e capacitem para uma cidadania activa em que a responsabilidade de intervenção se substitua a uma mera cidadania por delegação. Na verdade, é pela apropriação do sentido da justiça abstracto (equidade, igualdade de oportunidades, liberdade responsável, respeito pelos outros, defesa dos mais fracos, apreço pela diferença) que se criam as atitudes psicológicas que predispõem para agir de maneira concreta pela justiça social e em defesa dos valores da democracia. 

 Partindo-se do princípio de que a educação é um bem público (ou, no mínimo, quase público), a escola deve ser considerada, antes de tudo, como uma instituição social ou, mais exactamente, como pertencendo à sociedade civil. 

 Tomando por referência a teoria filosófica de Hannah Arendt, são três as esferas constitutivas da vida social: esfera pública, esfera de mercado e esfera privada. Enquanto compete à primeira sustentar os valores da equidade, Arendt considera que o mercado e o mundo do trabalho conduzem à discriminação, ao passo que a esfera privada é marcada pela exclusão que é o corolário de escolhas individuais. 

 A partir destes conceitos fundamentais a escola, independentemente de seu estatuto específico - privado, cooperativo ou governamental -, é tipicamente uma esfera de acção pública como ambiente e locus de socialização, sem deixar de contribuir, simultaneamente, para as esferas económica e privada, através da acumulação de qualificações e de capital humano que ela produz. Em sociedades cada vez mais complexas e multiculturais, a emergência da escola como esfera pública acentua a sua relevância insubstituível na promoção da coesão social, da mobilidade humana e da aprendizagem da vida em comunidade. 

Efectivamente, é pela edificação de comunidades educativas plurais, regidas por regras de participação democrática, onde a negociação dos diferentes pontos de vista se privilegia como método e se recusa a violência ou o autoritarismo como formas de resolução dos conflitos naturais, que se educa para uma plena cidadania. Neste quadro, a tolerância passiva cede o passo à acção afirmativa com relação às minorias, enquanto se postula como objectivo básico da formação democrática o acesso equitativo de todos aos direitos políticos fundamentais. A uma tradição de liberdades individuais, matriz sobre a qual se sustenta a textura democrática actual, pode acrescentar-se, com benefícios substanciais, um novo civismo de liberdades colectivas traduzido no respeito por formas de ser, de estar e de acreditar diferentes e na coexistência pacífica e mutuamente enriquecedora de comunidades diversas. 

 Nesta mesma escola, que constitui um pilar essencial da educação ao longo de toda a vida, adquirem-se também as competências básicas para a socialização permanente, isto é, para a consolidação de culturas resistentes à exclusão, assentadas em atitudes proactivas e capazes de reinventar a cada etapa novos e mobilizadores papéis sociais. A educação e a realização seguem juntas ao longo de toda a vida. 

O novo século é, em essência, sinónimo de horizonte de nova esperança. Uma esperança que, por ser eminentemente humana e humanizadora, elege a prioridade educativa como sua aliada incontornável na edificação de uma nova ordem social onde todos contam e cada um possa ser capacitado para participar activamente num processo de desenvolvimento que, para o ser, recupera a centralidade da pessoa na sua mais plena e inviolável dignidade.
 
in: “Educação – um tesouro a construir” – MEC, 2000. pp.221-224.

ACEITE UM NOVO DESAFIO MATEMÁTICO!

M atemática é vida.
A vida é unica.
T enha coragem e tente resolver alguns problemas da vida.
E sta é a sua chance de aprender.
M atemática não é um bicho de sete cabeças.
A coisa mais fácil para aprender matemática é sentar-se, ler, compreender e exercitar.
T entar resolver problemas difíceis é uma boa alternativa.
I maginar problemas é bom.
C ompreendê-los é muito bom para uma coisa: Aprender.
A arte principal da vida é a MATEMÁTICA.

Beatriz da Silva Carneiro
(Adaptado)
in: www.somatematica.com.br/poemas/p11.html 
Consultado em 2011/05/04

DESAFIA-TE A TI MESMO...


domingo, 1 de maio de 2011